O setor têxtil nacional arrancará, dentro de dias, com a produção de máscaras sociais de proteção contra a Covid-19, cujo modelo está em vias de ser homologado pelo Citeve - Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário.
O objetivo é fazer com que, nas próximas semanas, estejam disponíveis para a população milhões de máscaras, cuja utilização em locais fechados a Direção-Geral da Saúde (DGS) passou agora a sugerir.
Após semanas em que descartou o alargamento do uso da máscara além de profissionais de saúde e infetados, passou a admitir de forma cautelosa que todos a possam usar.
De acordo com a Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), "em pouco dias uma máscara social, adequada a atividades quotidianas e capaz de assegurar proteção, será uma realidade". "
Mário Jorge Machado, presidente da ATP, em declarações são JN diz que já há várias aprovações e ensaios e que serão dias para se conseguir produzir milhões de máscaras para Portugal e outros países.
A máscara reutilizável pode vir a ser mais cara, mas será reutilizada 30 ou 40 vezes", explicou o empresário, para quem este material "vai enraizar-se e refletir-se na moda".
Esta pode ser a resposta que falta, já que neste momento não é fácil aos cidadãos conseguir máscaras. Por exemplo, a Associação Nacional de Farmácias, revelou que estes estabelecimentos "continuam a registar carência de equipamentos de proteção individual". Situação reportada ao Governo, a 23 de março, que "ainda não se alterou".